quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Orgulho Gordo - Fat Pride

Gentemmm, sei que eu deixei esse blog abandonado às traças, mas é que estou de férias na casa do meu namorido, e o tempo pra ficar na net é restrito, assim como a inspiração.
Mas, desde que vi a reportagem no Jornal Hoje sobre o Orgulho Gordo, fiquei doida pra escrever sobre o assunto, principalmente porque me identifiquei com o assunto e por achar que se enquadra bem no meu blog.

O movimento que começou nos EUA e se espalhou pelo mundo valoriza quem está acima do peso, mas é saudável. São mulheres que rejeitam dietas malucas e aceitaram o corpo com muito bom humor.

Elas viviam sufocadas, quase sem fôlego, oprimidas por quem não faz a menor idéia de como é difícil ser gordo neste planeta redondo.

Gabi decidiu criar um site chamado “jovem, gorda e fabulosa“. Deb fez da loja de roupas um centro de militância em defesa da libertação dos gordinhos. E Joy resolveu transformar a obesidade em ficção. Lançou na internet uma série de vídeos bem-humorados, as “Confissões de uma compulsiva”.

Pra chegar à receita que mudou a vida de Joy, Deb, Gabi e tantas outras gordinhas americanas, é preciso, primeiro, juntar uma boa quantidade de frustração.

Resultado de inúmeras dietas que pareciam milagrosas e acabaram fracassando. Junte ainda uma pitada de bom-humor, somada a uma bela dose do orgulho de quem descobre que pessoas acima do peso não são necessariamente feias e infelizes.

Depois que essa mistura ferve de preferência num ambiente livre de influências externas negativas. Chega-se a um movimento social que aqui nos Estados Unidos está sendo chamado de “aceitação da gordura”, é como se eles estivessem dizendo algo como “somos gordos, sim, mas somos felizes”.

Gabi Gregg já fez dez dietas, perdeu e ganhou peso outra vez. Desistiu de emagrecer. E hoje, com 22 anos e cem quilos, está finalmente tranquila. “Eu amo meu corpo e estou tentando mostrar que você pode amar o seu também”, ela diz.

O site que Gabi criou, oJovem, gorda e fabulosa, recebe 60 mil visitas por mês. É parte do que está sendo chamado de gordosfera, um grupo cada vez maior de sites e blogues dedicados ao bem estar dos rechonchudos.

Pois é, se você também anda acima do peso e vivia triste aí está o exemplo: mulheres orgulhosas, bonitas e, porque não sensuais… Liderando a barulhenta revolução das gordinhas felizes!



*Eu amei! Muito mais saudável se amar, se aceitar, se deixar amar, do que viver de mal com a vida e com a balança!
Acho também que todo mundo deve se orgulhar do que é e de quem é, e não tentar meios loucos pra se mudar. Acho o inverso muito verdadeiro, as magrelas que gostariam de ser mais cheinhas, desde que saudáveis, devem se amar como são.
As negras, as orientais, as branquelas. Todas tem sua beleza. Sempre que alguma mulher negra ou morena me diz que as tintas coloridas ficam bem apenas em brancas, fico chateada. Conheço muitas meninas que quebraram esse preconceito e usam cabelo rosa, azul, vermelho, laranja, e provam que ficam bem de qualquer jeito.
Então, entrem na campanha vocês também, o orgulho gordo, magro, negro, branco, oriental, gay, o orgulho em assumir o que realmente é, feliz!
Sejam sempre felizes!


Leia a reportagem completa e veja o video neste link: Jornal Hoje.

Beijos, Raki.

Um comentário:

π disse...

ai que emoção. Quase chorei, sério! Hoje mesmo eu estava me conformando com o fato de que eu engordo 5 kg por ano e serei uma tia de 200kg. Fazer o que? Não posso contrariar a genética!